Algumas mentirinhas...
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- Categoria: desmistificando
Inocentes ou não, eis algumas mentirinhas relacionadas ao vinho:
Vinho branco não é tão bom quanto vinho tinto. Na verdade, depende do vinho branco, assim como também do tinto. Um não é melhor nem mais sofisticado que o outro.
Só vinhos caros são realmente bons. Na verdade, existem vinhos baratos que são muito interessantes! Deixe o preconceito de lado.
Vinhos caros são sempre bons. A única certeza que podemos ter, sobre vinhos caros, é que são sempre... caros. Obviamente podem ser bons, mas não é o preço, por si só, que define isso.
Vinho tinto deve ser servido à temperatura ambiente. Pode ser verdade, mas não, necessariamente, num país tropical como o nosso.
Vinho bom é vinho velho. Na verdade, existem vinhos jovens excepcionais, e velhos estragados. Depende. Até porque, a grande maioria dos vinhos nem é feita para envelhecer!
Vinho branco é feito com uva branca. Não, necessariamente. E um bom exemplo é a Pinot Noir, nos famosos espumantes de Champagne!
Rosés são vinhos de categoria inferior. Mentira. Mentira. Mentira. Mentira.
Só a Europa produz bons vinhos. Mentira. Mentira. Mentira. Mentira.
Quanto maior a taça de vinho, melhor. Na verdade, ela precisa ter espaço suficiente para girar o vinho sem derramá-lo, liberando seus aromas, mas não precisa, e nem deve, ser gigante, não.
Tampas de rosca só são utilizadas em vinhos de menor qualidade. Na verdade, elas são usadas na maioria dos vinhos australianos e neozelandeses, e já existe quem até defenda sua superioridade, para grandes vinhos de guarda.
Para o vinho respirar, basta deixar a garrafa aberta. Para alguns, abrir a garrafa de vinho 1 ou 2 horas antes de servi-lo já é o suficiente para beneficiá-lo com a exposição ao ar, substituindo a decantação. Émile Peynaud, que era uma autoridade no assunto, considerava totalmente indiferente simplesmente abrir a garrafa.
Não se deixe enganar. É tudo mentira. E nem é a primeira vez que desfazemos tantos mitos. Se quiser ler mais, clique aqui.
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